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Publicado: 18 de setembro de 2025 às 17:49

Espremer espinhas não resolve: Descubra o por que, sua pele vai agradecer

A vontade de apertar parece inofensiva, mas pequenas decisões de cuidado hoje podem evitar inflamações, cicatrizes e muito estresse no futuro.

Você já se pegou olhando no espelho e sentiu aquela vontade quase irresistível de apertar uma espinha ou um cravo? É quase um reflexo: você vê aquele pontinho vermelho ou aquela “bolinha” no nariz e pensa que, se espremer agora, vai resolver tudo rapidinho. Mas, por mais tentador que pareça, essa é uma armadilha que a pele não gosta nem um pouco.

Quando você aperta uma espinha, o que acontece de verdade é bem diferente do que imaginamos. Por trás daquele incômodo existe uma mistura de óleo, células mortas e bactérias. Ao pressionar a pele, você empurra tudo isso para dentro, e não para fora. O resultado? Inflamação ainda maior, vermelhidão e, muitas vezes, aquelas cicatrizes que podem ficar para sempre. Ou seja, o “alívio rápido” pode acabar custando caro mais tarde.

E tem mais: nossas mãos não são tão limpas quanto a gente gosta de pensar. Mesmo lavando bem, existem bactérias e micro-organismos que podem contaminar a pele ao entrar em contato com a espinha. O que poderia ser apenas um pequeno incômodo se transforma em inflamação, dor e até infecção. Já aconteceu com muita gente: o que parecia só uma espinha no rosto acaba virando um problema bem maior.

Mas não é só isso. Apertar espinhas também mexe com o emocional. Pode parecer um alívio momentâneo, mas reforça a ansiedade e a preocupação com a aparência. Cada pequeno detalhe da pele passa a incomodar mais, e a sensação de que nunca vai melhorar pode se tornar frustrante. Resistir à tentação de apertar, por outro lado, é um passo importante para cuidar da pele e da autoestima.

Isso não significa que você precisa conviver com espinhas e cravos para sempre. Existem formas muito mais seguras de lidar com eles: limpezas de pele feitas por profissionais, produtos dermatológicos indicados para o seu tipo de pele e hábitos simples, como não tocar no rosto e manter a limpeza diária. Em casos mais complexos, um dermatologista pode orientar sobre tratamentos que atuam direto na raiz do problema, regulando a produção de óleo e combatendo bactérias sem agredir a pele.

Com o tempo, você percebe a diferença de não espremer. A pele cicatriza melhor, a vermelhidão diminui e o risco de manchas ou cicatrizes praticamente desaparece. É um cuidado que pode parecer pequeno, mas faz muita diferença: você aprende a respeitar seu corpo e a entender que nem tudo precisa de solução imediata. Resistir à vontade de apertar é, no fundo, um ato de amor-próprio.

Então, da próxima vez que surgir aquela espinha inesperada, respire fundo e resista à tentação. Toque o mínimo possível, cuide da pele com carinho e, quando sentir necessidade, busque orientação profissional. A pele agradece, você se sente melhor e, de quebra, evita marcas que poderiam durar anos. Pequenos gestos de cuidado hoje podem fazer toda a diferença no futuro.

Fonte: mapaempresariall.com.br