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Publicado: 26 de setembro de 2025 às 17:48

Dirigir com segurança: Estudo aponta a idade em que os riscos aumentam

Reflexos, visão e atenção mudam com o tempo, e pequenas adaptações podem garantir que dirigir continue seguro e prazeroso em qualquer fase da vida.

Dirigir, para muitas pessoas, representa um símbolo de liberdade. A experiência de viajar, dar uma pausa na rotina e conhecer novos lugares é incomparável. No entanto, assim como qualquer competência, ela se transforma ao longo do tempo, e uma pesquisa recente forneceu dados relevantes sobre a faixa etária em que a condução pode se tornar mais perigosa. Compreender essas informações é fundamental para condutores e para parentes que se preocupam com a segurança nas estradas.

Conforme o estudo, a idade média em que a direção passa a apresentar riscos mais elevados está relacionada, principalmente, à redução da capacidade de reação, dificuldades de visão e mudanças na percepção espacial. Ao longo dos anos, reações que antes eram automáticas podem se tornar mais lentas, dificultando situações inesperadas, como paradas abruptas ou trocas de pista. Além disso, a visão e a audição, que são fundamentais para perceber sinais, pedestres e outros veículos, podem apresentar mudanças sutis, mas relevantes.

A pesquisa não tem a intenção de causar preocupações ou estabelecer estigmas em relação à motoristas mais idosos. Ao contrário: ele funciona como um aviso para que ações preventivas sejam adotadas, assegurando que a condução continue a ser segura para todos. Por exemplo, exames de vista regulares, consultas médicas frequentes e até cursos de reciclagem para motoristas podem contribuir para a diminuição de riscos e a manutenção da confiança ao dirigir. Pequenas alterações, como modificações no assento, retrovisores e direção, podem trazer um impacto significativo no conforto e na segurança.

Outro aspecto salientado pelos pesquisadores é que a Bagagem adquirida ao longo dos anos pode compensar certos riscos. Motoristas mais experientes geralmente apresentam maior prudência, respeitando os limites de velocidade e evitando períodos de tráfego intenso, o que compensará em parte a diminuição na rapidez dos reflexos. Assim, a idade, por si só, não é um fator decisivo, o que realmente importa é a união entre saúde, cuidados e comportamentos ao volante.

Adicionalmente, parentes e responsáveis podem ter uma função significativa. Promover exames de saúde, manter conversas francas sobre a segurança viária e propor opções, como transporte coletivo ou caronas, representam maneiras de auxiliar motoristas mais idosos sem estabelecer restrições indevidas. A proposta é favorecer a segurança de forma respeitosa, sem comprometer a independência ou a autonomia de motoristas com décadas de experiência.

A pesquisa também destaca a relevância de políticas públicas e programas de educação. Conscientizar a população acerca dos perigos associados à idade e implementar programas de requalificação para motoristas mais idosos pode diminuir o número de acidentes e proteger vidas. O tráfego, em última análise, é dever de todos, e pequenas medidas de prevenção impactam não apenas os motoristas, mas toda a sociedade.

Em síntese, conduzir um veículo é uma competência que se desenvolve ao longo do tempo, e é essencial perceber os limites naturais do corpo e da visão para garantir a segurança. A idade média indicada pela pesquisa não deve ser considerada um critério de exclusão, mas sim um estímulo à reflexão: é momento de priorizar o autocuidado, modificar comportamentos e assegurar que a autonomia ao volante permaneça associada ao prazer e à segurança.

No final, ter conhecimento é ter poder. Reconhecer o momento de aumentar a atenção, efetuar exames ou explorar opções de mobilidade é uma maneira de honrar a si mesmo e aos demais. Com atenção, prevenção e consciência, a condução pode permanecer uma atividade segura, agradável e responsável, não importando a idade.


Fonte: mapaempresariall.com.br