Saiba mais sobre os detalhes dos pagamentos divididos e se esse sistema pode impactar o fluxo de caixa do seu negócio.
Como esse sistema afeta as finanças da sua empresa?
O sistema de Parcelamento, aprovado recentemente pela Câmara dos Deputados, deve revolucionar a forma como os impostos são arrecadados no Brasil. A nova abordagem visa reduzir a evasão fiscal e a falta de pagamento e garantir que os impostos sobre vendas sejam remetidos às autoridades federais, estaduais e locais.
Embora o modelo traga expectativas de maior transparência e procedimentos fiscais mais simples, ele também levanta preocupações, especialmente para proprietários de pequenas empresas que podem enfrentar dificuldades financeiras.
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Na verdade, o pagamento garante que os impostos sejam deduzidos da transação no momento da compra e enviados diretamente ao governo. O vendedor recebe apenas o preço da transação, sem precisar reter ou recolher impostos posteriormente.
Outro resultado será que o sistema será capaz de identificar os créditos fiscais coletados pela empresa e utilizá-los para pagar impostos antes que o saldo final seja enviado ao fisco. Ao mesmo tempo, a Gestão Administrativa será responsável por alocar recursos ao governo e aos municípios. Este novo sistema será aplicável especificamente a transações em que o destinatário não é um pagador regular de Imposto sobre Bens e Serviços (IBS) e Imposto sobre Bens e Serviços (GST).
Impacto na receita da empresa
Receber **pagamentos intermediários pode ter um impacto significativo no desempenho financeiro de muitas empresas devido à redução imediata nas taxas de impostos. Para empresas que atualmente usam fundos dedutíveis de impostos para levantar fundos adicionais a cada mês, a mudança pode significar redução na receita.
João Maria de Oliveira, pesquisador e economista do Instituto de Pesquisas Econômicas (Ipea), acredita que essa mudança pode significar um colapso financeiro. "Hoje esses pagamentos ficam no caixa da empresa por cerca de 20 dias antes de serem cobrados. Com o novo sistema não haverá mais esse período", explicou.
Pequenos negócios e negócios empreendedores
O impacto será ainda maior para pequenas empresas e empresas abrangidas pelo Simples Nacional. Charles Gularte, vice-presidente de Atendimento ao Cliente da Contábilizei, disse que, com os cortes antecipados de impostos, as pequenas empresas precisarão de um planejamento financeiro mais rigoroso para gerenciar suas operações diárias.
"Eles terão menos fluxo de caixa porque os impostos que pagarão depois serão deduzidos no momento da venda." “Pequenas empresas costumam ter mais dificuldade para obter crédito barato, enquanto empresas maiores têm mais opções de financiamento”, acrescentou Goulart. .
Para amenizar o impacto, especialistas aconselham os empreendedores a rever seus planos financeiros, ajustar o capital de giro e considerar estratégias para maximizar a lucratividade. Adaptar-se a novos processos é essencial para manter a saúde financeira do seu negócio e evitar problemas financeiros. Com a implementação do **desagregação de pagamentos**, empresas de todos os tamanhos terão que se reestruturar para operar sob novas regras tributárias, a fim de evitar a evasão fiscal e, ao mesmo tempo, garantir a sustentabilidade de suas operações.
