Toque de Recolher em Los Angeles: Cidade Entra em Alerta e Protestos se Espalham por Diversas Regiões dos EUA
Medida foi anunciada após intensificação dos protestos; manifestações contra a violência policial se expandem para outras grandes cidades americanas, como Nova York, Chicago e Atlanta.
Los Angeles, EUA – Neste domingo à noite, a gestão de Los Angeles impôs um toque de recolher imediato face ao aumento da agitação nas ruas, provocado pelos levantes contra a brutalidade policial e o racismo enraizado. A ação teve início às 20h (horário de LA) e vai vigorar até as 5h de segunda, visando diminuir tumultos e salvaguardar a ordem pública.
Essa resolução surgiu após passeatas ordeiras escalarem para embates entre quem protesta e a polícia, junto com ocorrências de roubos e destruição em lojas no centro da cidade. Eric Garcetti, o prefeito de Los Angeles, decretou situação de emergência e solicitou o auxílio da Guarda Nacional para fortalecer a segurança.
Fora Los Angeles, cidades como Nova York, Chicago, Atlanta, Filadélfia, Seattle e Washington, D. C. também presenciaram protestos acalorados neste fim de semana. As manifestações se intensificaram após o falecimento de um cidadão negro durante uma ação policial, reativando a discussão sobre o abuso de poder e o racismo institucional nos EUA.
O toque de recolher em Los Angeles influencia diretamente a operação de transportes, lojas e atividades culturais. Residentes que não cumprirem a norma podem ser presos por perturbação da ordem. A polícia ressaltou que apenas trabalhadores de serviços primordiais, como saúde e segurança, podem transitar durante o período limitado.
Mídias sociais fomentam protestos instantaneamente
As hashtags #BlackLivesMatter, #JusticeForAll e #NoJusticeNoPeace seguem entre os temas mais debatidos do Twitter e Instagram, arregimentando pessoas por todo o país e além. Gravações ao vivo de manifestações, relatos de ativistas e pedidos por justiça viralizam nas redes, causando pressão internacional sobre as lideranças americanas.
Especialistas políticos salientam que este é um dos maiores movimentos de mobilização popular nos EUA desde a década de 60, com poder para influenciar diretamente as futuras eleições presidenciais e provocar alterações estruturais nas estratégias de segurança pública.