Brasil e China Inauguram Laboratório de Mecanização Agrícola: Impulso à Agricultura Familiar
O Brasil e a China lançaram a pedra fundamental do Laboratório de Mecanização Agrícola em Brasília, marcando um avanço na cooperação bilateral para modernizar o campo.
O Brasil e a China deram um passo decisivo na parceria agro tecnológica com o lançamento da pedra fundamental do Laboratório de Mecanização Agrícola, em Brasília, nesta terça-feira (28/10/2025). A iniciativa, coordenada pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), visa equipar a agricultura familiar com inovações acessíveis, como tratores compactos e sistemas de irrigação inteligente, adaptados às condições do semiárido brasileiro. Presentes na cerimônia, o ministro Márcio Elias Rosa e o embaixador chinês Zhu Qingqiao destacaram a colaboração como pilar para a soberania alimentar e sustentabilidade. O laboratório, com investimento inicial de R$ 10 milhões (50% do Brasil e 50% da China), beneficiará 4,5 milhões de famílias rurais, promovendo eficiência em colheitas e redução de custos operacionais em até 30%. Segundo Rosa, "Essa parceria fortalece o agro familiar, que responde por 70% dos alimentos no Brasil, com tecnologia que respeita nossa biodiversidade."
O projeto integra o acordo bilateral de 2023, ampliando trocas em inovação agrícola entre os dois maiores produtores de alimentos do mundo.
O Laboratório: Tecnologia para o Pequeno Produtor
Instalado no Parque Tecnológico de Brasília, o laboratório desenvolverá protótipos de máquinas leves e sustentáveis, focando em energia solar e automação acessível. Equipamentos como arados inteligentes e drones para pulverização serão testados em campo, adaptados a solos brasileiros.
- Investimento Inicial: R$ 10 milhões (R$ 5 mi cada país).
- Foco: Agricultura familiar; redução de 30% em custos.
- Parcerias: MCTI, Embrapa, universidade chinesa de Nanjing e empresas como CNHTC.
- Beneficiados: 4,5 milhões de famílias; 70% dos alimentos nacionais.
Zhu Qingqiao afirmou: "A China, com sua experiência em mecanização, apoia o Brasil na construção de um agro inclusivo e verde."
| Componente | Contribuição Brasileira | Contribuição Chinesa |
|---|---|---|
| Financiamento | R$ 5 milhões | R$ 5 milhões |
| Tecnologia | Embrapa e IPT | Nanjing Univ. e CNHTC |
| Testes | Campos em semiárido | Protótipos de drones |
| Impacto | 30% redução custos | Máquinas solares acessíveis |
Foto: Ministro Rosa e embaixador Zhu na cerimônia - Arquivo MCTI
Contexto da Cooperação Brasil-China no Agro
A parceria eleva o acordo de 2003, que já trocou US$ 150 bilhões em comércio agro. China é o maior comprador de soja brasileira (US$ 40 bilhões/ano), e o laboratório estende isso à tecnologia, ajudando pequenos produtores a competir com grandes fazendas.
- Mercado: Brasil exporta US$ 150 bilhões agro; China compra 30%.
- Desafios: 70% do agro familiar usa ferramentas manuais; mecanização reduz pobreza rural em 25%.
- Sustentabilidade: Máquinas elétricas cortam emissões em 40%.
Rosa destacou: "Unimos tradição chinesa em máquinas com inovação brasileira para um agro familiar forte."
Impactos Esperados e Próximos Passos
O laboratório deve operar em 2026, com primeiros protótipos testados em 2027. Impacto: +15% produtividade em 500 mil hectares; R$ 2 bilhões em economia rural. Ações incluem treinamentos para 10 mil agricultores e exportação de tech agro a África.
A iniciativa alinha-se à COP30, promovendo agro sustentável.
